quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Esporte universitário

Para inaugurar esse tema aqui no blog, nada mais justo do que começarmos pela nossa própria universidade, e o tema de hoje é suas instalações no centro olímpico, iremos apontar projetos, pontos positivos e negativos.
fonte: UnB

 
Projeto do novo Centro Olímpico é apresentado à Faculdade de Educação Física.
A obra tem custo estimado de R$ 303 milhões e faz parte da preparação da UnB para a Copa de 2014.

O Centro Olímpico (CO) da UnB terá piscinas reformadas, um centro náutico às margens do Lago Paranoá e uma arena esportiva com capacidade para receber até 15 mil pessoas. Esse grande projeto de reforma foi apresentado hoje ao reitor José Geraldo de Sousa Junior, como parte da preparação Copa de 2014. "Pedi esse projeto de revitalização para inserir a UnB nos esforços feitos para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil", disse o reitor.
O projeto foi desenhado pelos arquitetos Márcio Villas Boas e Ricardo Farret, encarregados do projeto original do Centro Olímpico da UnB, em 1969. “Reservamos 55% do espaço para áreas verdes”, afirma Márcio. O custo inicial da obra está orçado em R$ 303 milhões. O vice-reitor da UnB, professor João Batista de Sousa, afirma que a universidade já enviou ao Governo do Distrito Federal uma proposta orçamentária no valor de R$ 195 milhões. “Acredito que o recurso deve sair já no ano que vem”, afirma.
 Ginásio Olímpico para competições oficiais terá capacidade para 5 mil pessoas
“Não queremos que as novas instalações fiquem restritas à Copa”, explica Villas Boas. “Projetamos uma arena que pode ser utilizada depois para festas e eventos”, exemplifica. A arena olímpica para 15 mil pessoas, com campo de futebol, pista de atletismo, bares e restaurantes e vestiários, será leve e aberta, sustentada por cabos”.
Haverá também um ginásio olímpico para competições oficiais, com capacidade para 5 mil pessoas, um patinódromo com 400 metros de pista de rua, destinado a competições e treinamento de patinação, skate e hóquei, uma pista para jogging e bicicross, quadras de areia, centros de treinamento e um alojamento para atletas com 40 apartamentos duplos. 
     Patinódromo será destinado para treinamento de patins, skate e hóquei.

As quadras de tênis, pista de atletismo e o campo de futebol – com a construção de três novos campos com grama sintética e vegetal – serão reformados. Outra preocupação foi preservar a vegetação local. O desenho prevê estacionamentos para 3,6 mil carros em áreas já degradadas. 
O arquiteto explica que esse projeto ainda é inicial, e poderá sofrer modificações.
INSTALAÇÕES – O projeto foi apresentado nesta segunda-feira, 8 de novembro, na reunião do reitor com o colegiado da Faculdade de Educação Física (FEF). Os professores aproveitaram o encontro para falar das instações precárias do CO. Os problemas já foram apontados em um manifesto assinado por 20 Centros Acadêmicos. 
“Nosso maior problema é a falta de espaço físico”, afirma a vice-diretora da FEF, Ana Cristina de David. “Ganhamos equipamentos em editais importantes e não temos onde guardá-los”, diz. A professora queixou-se ainda da falta de salas para professores, além de laboratórios e salas de aula. Os professores da FEF pedem a construção de um mezanino para abrigar esses espaços.
O decano de administração e finanças, Pedro Murrieta, afirmou que a Faculdade de Educação Física deve receber R$ 740 mil para realizar as obras. “Vocês têm muitas demandas. Cabe agora decidir o que é mais importante para aplicar os recursos”, diz. 
O coordenador de prática desportiva José Gustavo Alvarenga reclamou do atraso nas obras de reforma do parque aquático. “Ele está abandonado”, diz. O diretor Alexandre Rezende afirmou que o recurso para a obra, de R$ 600 mil, já está garantido. “Estamos terminando o projeto e já vamos fazer a licitação”, diz. Pedro Murrieta prevê que a obra comece em março de 2011.
O reitor ressaltou que essas reformas devem começar antes mesmo do projeto de total revitalização do CO. Ele também destacou a importância das reuniões com os colegiados das unidades acadêmicas. “Esse encontro cumpre um dos itens do nosso programa de reitorado: a gestão compartilhada”, afirma. Nos encontros, os diretores, coordenadores e professores podem dialogar com representantes de toda a administração central, como decanos e prefeitura. “Podemos tratar os assuntos de forma integrada, concentrar o diálogo”, afirma o diretor da FEF, Alexandre Rezende. 

Vazamentos de água impedem funcionamento das piscinas do CO desde 2006.

Piscinas do Centro Olímpico estão paradas há 4 anos.
Reforma ainda não saiu do papel. Prefeitura dos Campi informa que faltam recursos para a obra.
As três piscinas do Centro Olímpico (CO) estão abandonadas há quatro anos. E não há previsão para a revitalização do parque aquático. Uma emenda parlamentar no valor de R$ 600 mil foi aprovada no fim de 2009, mas o dinheiro ainda não chegou à UnB. Diretor de obras da Prefeitura dos Campi informa, ainda, que o valor não é o suficiente para recuperar toda a estrutura afetada. Enquanto isso, programas sociais e estudantes da Faculdade de Educação Física (FEF) são prejudicados com a falta dos aparelhos.
O diretor do CO, André Luiz Teixeira Reis, conta que as instalações acabaram interditadas depois da confirmação de vazamentos, em 2006. "A interdição se fez necessária porque estava havendo muito desperdício de água", conta. Apesar da identificação do problema, um laudo técnico para comprovar o estado de risco das piscinas só foi realizado três anos depois do fechamento. Mesmo com o relatório em mãos, ainda hoje não existe um orçamento do custo da reforma.
Segundo o diretor de obras da Prefeitura, Arnaldo Gratão, as piscinas estão paradas por falta de recursos. Com a aprovação da emenda parlamentar - de R$ 600 mil, feita pelo deputado Rodrigo Rollemberg, - a Prefeitura começou a elaborar a licitação da obra, mas ainda aguarda o desbloqueio do dinheiro. Arnaldo admite que a UnB ainda não tem uma base de cálculo para estimar o custo da revitalização, mas adianta que o valor não será suficiente para realizar a reforma completa do local.
“Precisamos fazer um cálculo dos custos para estudar as possibilidades de complementação do recurso disponível e, só então, poderemos iniciar o processo de licitação”, explica Arnaldo. O diretor adiantou que uma das empresas que poderá fazer o orçamento visitará as piscinas nesta terça-feira, 1º de junho.
André Luiz conta que, em 2006, o vazamento na piscina olímpica chegava a baixar um metro do nível de água em apenas uma noite. Atualmente, o CO mantém um funcionário na manutenção do parque aquático. O trabalho consiste em evitar a degradação dos equipamentos que ainda funcionam. O professor afirma que as atividades aquáticas eram o carro-chefe das atividades no lugar. “A piscina faz uma falta enorme para as atividades de graduação, extensão e recreação”, lamenta.
PREJUÍZO – O pedagogo Diney Alves é um dos coordenadores do projeto Segundo Tempo, que realiza atividades esportivas com alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal no CO. Ele diz que, desde a interdição das piscinas, o público atendido - formado por crianças e adolescentes em vulnerabilidade social - diminuiu. “A piscina sempre foi o principal atrativo dos projetos de extensão. O CO perde muito sem as atividades aquáticas”, destaca.
Os alunos da graduação também sofrem prejuízos por causa das instalações abandonadas. “A piscina está fechada desde que entrei na UnB”, reclama a aluna de Educação Física, Fernanda Teles. A estudante, que está no 5º semestre, destaca que o currículo do curso prevê disciplinas no parque aquático do CO. “A gente tem uma matéria que chama Metodologia da Natação. Como a universidade não oferece condições, nossas aulas ficam limitadas e ocorrem fora do campus”, critica ela. 

fonte:http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4171
 

  


 










3 comentários:

  1. Por um lado, é muito bom saber que haverá investimentos altos no Centro Olímpico da UnB, graças à Copa no Brasil.
    Por outro, é lamentável que hoje esse mesmo espaço não receba recursos para sua manutenção, e funcione em condições precárias. A piscina está desativada e impede a aprendizagem prática dos alunos da Educação Física, assim como as atividades dos alunos da UnB.
    Que bom que chegarão recursos e novos investimentos, mas isso deveria vir acompanhado de orçamento do Poder Público para manutenção futura.

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  2. É um projeto e tanto. Mas após tudo isso tem que haver a manutenção, para um aproveitamento continuado desses espaços. Vamos esperar pra ver né!

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  3. Espero que essa verba venha mesmo, pois será um investimento e tanto para os futuros alunos da EF, pena que não devemos estar ainda cursando para usufruir disso tudo.

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